quarta-feira, 27 de julho de 2011

SÉRIE COLÔNIA NOSSO LAR - REUNIÃO 27.07.2011


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO XVII - ITEM 4

"OS BONS ESPÍRITAS"

4. Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza e da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.
Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.
Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

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FILHA DA CONSOLAÇÃO - EURÍPEDES BARSANULFO



A FILHA DA CONSOLAÇÃO

Saudações na Paz de Jesus!

Certo dia, uma criança que retornava da escola, voltava pensativa no caminho, avaliando a vida de suas amigas de classe.

A certa altura, encontrou um amigo que chorava, sentado na estrada e perguntou-lhe o que havia acontecido, surpresa ouviu que o mesmo não sabia o que fazer, pois seus pais haviam brigado e não queria retornar para o Lar em contenda familiar.

A criança, sem saber o que dizer, sentou-se ao lado do amigo e ouviu-lhe o relato, com detalhes, sem interromper enquanto ele narrava emocionado sua chaga afetiva...

Assim que terminou de ouvir, levantou e convidou-o a acompanhá-la até sua casa, pois lá ele poderia também contar a família da menina.

Desconfiado, mas aliviado após relatar o ocorrido, chegou e a menina tratou logo de conduzi-lo à sala de refeições, onde carinhosamente sua mãe também dispensava todas as atenções ao menino.

Terminada a refeição, conversaram sobre a aula, quais eram os seus planos de estudos para o futuro e nem perceberam o passar do tempo...

O menino, reconfortado e satisfeito com a atenção recebida, percebeu que nem tudo na vida era ruim, possuía amigos, e havia um futuro a se revelar adiante.

Agradeceu o carinho dispensado pela menina e sua mãe, retornou à casa de seus pais e resolveu que mudaria sua realidade, pois compreendeu que não estava nele o problema, e se havia algum, nada impediria sua felicidade.

O amor recebido frutificou a fé, esperança e propiciou a renovação espiritual deste menino, que agora, sente que está em suas mãos a mudança que fará no modo de visualizar a vida, não mais como vítima das circunstâncias, mas agente de uma realidade cheia de esperança, amor e alegria!

A menina surpreendeu-se com a mudança notada no amigo de escola, que desde então, não mais viu chorar, ao contrário, percebeu nele uma grande convicção em realizar mudanças qualitativas em sua vida.

A menina entendeu o que aprendia sempre em sua casa, durante o evangelho no lar, de que a esperança e a fé sempre devem se sobrepor a qualquer dificuldade.

O menino entendeu que enquanto fizesse o papel de vítima, nada em sua vida mudaria, mas atribuir-se novo papel o conduziria a uma realidade fora dos padrões de tristeza que conhecia.

Irmão assim é na experiência terrena, enquanto ficamos na estrada da vida “chorando” nossa realidade, nada muda, apenas ficamos parados, sem seguir para nenhuma direção, e, quando damos o primeiro passo para sairmos dessa “parada”, novos caminhos surgem e logo preparam novos desafios a serem superados.

A consolação dada pela menina ao amigo da escola representou grande valia na retomada da fé, esperança, amor e perseverança.

Não parem na primeira dificuldade, respirem e sigam!



Eu sou o Irmão Eurípedes Barsanulfo

Psicografia de Elisangelis em 27.7.11



SEGURANÇA MEDIÚNICA - RAMATIS



SEGURANÇA MEDIÚNICA

Saudações de Paz!

O médium por suas ações e conduta moral manifestada, bem como a tendência que traz de outras existências, constrói sua própria segurança mediúnica.

Quando busca através do esforço pessoal contornar as limitações que o espírito enfrenta, conduzindo através das leis cristãs, sempre consegue vencer as mais vis tentações.

O mérito sempre está na consciência daquele que sabe não se tratar essa ou aquela atitude de algo louvável, segundo as Leis Cristãs, e busca por todos os meios que encontra em seu espírito, contornar àquilo que não lhe serve e somente traria máculas, eis que contrária ao que tem como prioridade no Altar de sua Alma, as Leis de Deus!

Ponderar tudo que se apresenta como conveniente ou não, é muito mais um exercício de avaliar o que está em harmonia com àquilo que o Espírito acredita e reafirma a cada escolha que faz durante sua existência.

É estudado o quanto esse ou aquele espírito poderia reincidir em erros outrora praticados, mas, principalmente, analisa-se do ponto de vista dos mentores espirituais que o acompanham, o quanto se esforça em superar comportamentos e valores equivocados, eis que contrários às Leis de Deus.

Nesse passo, a avaliação e acompanhamento dos que se esmeram em evoluir na Seara Cristã, considera tudo que poderia causar desequilíbrio na proposta encarnatória e permite que as “tentações” cheguem à vida, porquanto esperado que a força em crescer se sobreponha às más tendências.

Notem, Irmãos, muitos reincidem por encarnações e encarnações nos mesmos erros, repetindo pelas mesmas crenças, ainda não revistas e reformuladas, falhas que os remete a condição de espírito estacionário.

A evolução é o objetivo de todo espírito na Terra.

Estacionar nas lições reiteradamente repetidas pede à alma que assim se enquadra, o esforço necessário para superar e avançar nas lições que a alma necessita sublimar a fim de que novos desafios sejam alcançados.

A percepção do que lhes pode travar o processo evolutivo, meus Irmãos, está ligado ao conhecimento do perfil que a personalidade manifesta, o quanto se percebe como ser falível, buscando contornar as dificuldades que sabe ser capaz de solucionar.

A fé, meus Irmãos, sempre é a força motriz que abastece a perseverança e a esperança na busca da melhoria da alma manifestada no corpo carnal.

Não acreditem na impossibilidade de melhoria de vossos espíritos, pois este é a principal causa de vossa existência, pois sem essa certeza Deus não investiria tamanho amor em energia de sempre trazê-los à superfície para novas oportunidades de aprendizado e crescimento evolutivo.

A eternidade é o tempo, a perfeição é o objetivo, não tenhais pressa, pois essas afirmações aplicam-se a todas as formas de vida nos Universos.

Eu sou vosso Irmão Ramatis

Psicografia de Elisangelis em 27.7.11




OS CORAÇÕES ENDURECIDOS - ANDRÉ LUIZ



OS CORAÇÕES ENDURECIDOS

Amados Irmãos da Seara Cristã, que a paz esteja em vossos corações!

A importância do amor na vida do ser humano é presente desde o seu nascimento, a condução dos episódios que envolvem sua existência, desde o nascimento, determinarão o quanto esta alma recém encarnada saberá reconhecer o que lhe toca o coração, o sentimento como forma de manifestação poderá ou não ser desenvolvido.

As dificuldades assolam as famílias que buscam com galhardia preencher as necessidades materiais que decorrem da realidade física.

A rotina e as exigências para se alcançar o fim material, nem sempre, oferece oportunidades reais de manifestação dos sentimentos, afinal, os pais sempre se sacrificam em prol da prole, mas essas almas em formação moral quase sempre são desconectadas do sentimento paterno de proteção, amor e carinho, na medida em que as dificuldades se sobrepõem às necessidades afetivas.

Resulta desta ação cíclica da busca incessante da manutenção física, sem o devido cuidado com a alma sob sua guarda e tutoria, o desligamento do laço afetivo, dificultando àqueles que crescem sem o desenvolvimento emocional saudável, cujos valores familiares, quando ausentes, propiciarão o surgimento do adulto impermeável aos atos representativos de afeto.

É palpável que quando não se recebe afeto durante a infância, a alma em crescimento moral, terá maior dificuldade em trabalhar seu íntimo quanto a tudo que se relaciona aos sentimentos, bem como sua expressão no meio social em que vive.

Diante de pessoas com essas características, cujo lar houve a demonstração clara de que a aquisição de bens e valores materiais fosse o auge da existência bem sucedida, e, por outro lado, a manifestação de afetos e sentimentos correspondesse a alguma espécie de fraqueza, muito há que se ponderar.

A alma oriunda deste meio poderá com esforço sincero sobrepor-se a essa realidade, uma vez que, aceita como filha desta relação familiar, é patente a relação afetiva, ainda que não demonstrada expressamente pelos pais.

A ausência de manifestações que correspondam aos apelos da imagem comercialmente divulgada, não significa que não sejam amados, apenas que tais processos emocionais são por outros meios demonstrados, com características relacionadas às personalidades envolvidas, mas não deverão aceitar a idéia de ausência de afeto.

Quando diante de pessoas de características aparentemente “duras”, compreendam que o corpo emocional desta alma passou por processos de desenvolvimento que não condiz com a manifestação desta “fraqueza”, ou seja, dos sentimentos e afetos.

Há um esforço daquele que busca a boa convivência em compreender a limitação que se manifesta no próximo, eis que é a oportunidade da prática da caridade ensinada pelo Mestre Jesus.

Quando temos a oportunidade de conviver com pessoas diferentes, sabemos que estamos diante de irmãos que trazem histórias individuais quanto à forma em que se desenvolveram em suas infâncias, cujos “traumas” ou “bloqueios” poderão ser minimizados se compreendidos à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Deus em sua infinita bondade sempre proporciona condições para que possamos oferecer nosso melhor empenho em nos tornamos bons filhos D’Ele, e isso, ocorre quando aceitamos sermos agentes de transformação do próximo, transformando-nos constantemente e oferecendo a palavra e ação na direção do amor Crístico, sempre seremos os “bons espíritas” de que vos fala o Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

Eu sou vosso Irmão André Luiz

Psicografia de Elisangelis em 27.07.11


quinta-feira, 21 de julho de 2011

REUNIÃO 20.07.2011


Causas Anteriores das Aflições

Cap. V do Evangelho Segundo o Espiritismo

                6 – Mas se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiota, a imbecilidade etc.       
            Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida, para merecer uma sorte triste, sem possibilidade de compensação, e que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e ficando à mercê da comiseração pública. Por que, pois, esses seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os sentidos?
            Que dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento? Problemas, todos esses, que nenhuma filosofia resolveu até agora, anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, segundo a hipótese da criação da alma ao mesmo tempo em que o corpo, e da fixação irrevogável da sua sorte após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o bem nem o mal?
            Entretanto, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias são efeitos que devem ter a sua causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora a causa sendo sempre anterior ao efeito, e desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma alternativa a que não podemos escapar, e na qual a lógica nos diz de que lado está à justiça de Deus.
            O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo submetido à expiação do seu próprio passado. A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei”.
            7 – Os sofrimentos produzidos por causas anteriores são sempre, como os decorrentes de causas atuais, uma conseqüência natural da própria falta cometida. Quer dizer que, em virtude de uma rigorosa justiça distributiva, o homem sofre aquilo que fez os outros sofrerem. Se ele foi duro e desumano, poderá ser, por sua vez, tratado com dureza e desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer numa condição humilhante; se foi avarento, egoísta, ou se empregou mal a sua fortuna, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer com os próprios filhos; e assim por diante.
            É dessa maneira que se explicam, pela pluralidade das existências e pelo destino da Terra, como mundo expiatório que é, as anomalias da distribuição da felicidade e da desgraça, entre os bons e os maus neste mundo. Essa anomalia é apenas aparente, porque só encaramos o problema em relação à vida presente; mas quando nos elevamos, pelo pensamento, de maneira a abranger uma série de existências, compreendemos que a cada um é dado o que merece, sem prejuízo do que lhe cabe no Mundo dos Espíritos, e que a justiça de Deus nunca falha.
            O homem não deve esquecer-se jamais de que está num mundo inferior, onde só é retido pelas suas imperfeições. A cada vicissitude, deve lembrar que,se estivesse num mundo mais avançado, não teria de sofrê-la, e que dele depende não voltar a este mundo, desde que trabalhe para se melhorar.
            8 – As tribulações da vida podem ser impostas aos Espíritos endurecidos, ou demasiado ignorantes para fazerem uma escolha consciente, mas são livremente escolhidos e aceitas pelos Espíritosarrependidos, que querem reparar o mal que fizeram e tentar fazer melhor. Assim é aquele que, tendo feito mal a sua tarefa, pede para recomeçá-la, a fim de não perder as vantagens do seu trabalho. Essas tribulações, portanto, são ao mesmo tempo expiações do passado, que castigam, e provas para o futuro, que preparam. Rendamos graças a Deus que, na sua bondade, concede aos homens a faculdade da reparação, e não o condena irremediavelmente pela primeira falta.
            9 – Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento por que se passa neste mundo seja necessariamente o indício de uma determinada falta; trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma expiação. Mas provas e expiações são sempre sinais de uma inferioridade relativa, pois aquele que é perfeito não precisa ser provado. Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau de elevação, mas querendo avançar mais, solicita uma missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso quanto mais penosa tiver sido a sua luta. Esses são, mais especialmente, os casos das pessoas de tendência naturalmente boas, de alma elevada, de sentimentos nobres inatos, que parecem nada trazer de mal de sua precedente existência, e que sofrem com resignação cristã as maiores dores, pedindo forças a Deus para suportá-las sem reclamar. Podem-se, ao contrário, considerar como expiações as aflições que provocam reclamações e levam à revolta contra Deus.
            O sofrimento que não provoca murmurações pode ser, sem dúvida, uma expiação, mas indica que foi antes escolhido voluntariamente do que imposto; é a prova de uma firme resolução, o que constitui sinal de progresso.
            10 – Os Espíritos não podem aspirar à perfeita felicidade enquanto não estão puros; toda  mancha lhes impede a entrada nos mundos felizes. Assim acontece com os passageiros de um navio tomado pela peste, aos quais fica impedida a entrada numa cidade, até que estejam purificados. É nas diversas existências corpóreas que os Espíritos se livram, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provas da vida fazem progredir, quando bem suportadas; como expiações, apagam as faltas e purificam; são o remédio que limpa a ferida e cura o doente, e quanto mais grave o mal, mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, portanto, que muito sofre, deve dizer que tinha muito a expiar  e alegrar-se de ser curado logo. Dele depende, por meio da resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não perder os seus resultados por causa de reclamações, sem o que teria de recomeçar.

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NA LUZ DO MESTRE! - ATALAIA NUNES


NA LUZ DO MESTRE!

NO SOL VEJO O BRILHO
NOS RAIOS ENCONTRO O CAMINHO
NA ÁGUA VEJO O REFLEXO
NA TARDE ENCONTRO O CARINHO

O MESTRE ENSINOU A LIÇÃO
DEVEMOS SEGUI-LA COM EMOÇÃO
POIS QUEM A ELE SEGUE
SÓ ENCONTRA SATISFAÇÃO

NA TERRA OU NOS CÉUS
EM QUALQUER LUGAR QUE ESTEJA
ESTARÁS SEMPRE NA LUZ
ENQUANTO IRMÃO FAZ O SINAL DA CRUZ

REMETE AO TEMPO DO MESTRE
TRAZ O SÍMBOLO DO SACRÍFICIO
VEM CARREGAR TAMBÉM O OFÍCIO
EVANGELIZAR E AMAR É A SINA

DE TODOS QUE FORAM DOUTRINADOS
AMAR, AMAR E PERDOAR
SÓ ASSIM VAMOS ENSINAR
NÃO HÁ OUTRA FORMA

COM JESUS TUDO TEM LUZ
SEM JESUS NADA TEM LUZ
VAMOS TODOS JUNTOS...
AGORA ENTOAR

SALVE O MESTRE JESUS!
VIVAMOS SEMPRE NA SUA LUZ!

EU SOU O IRMÃO ATALAIA NUNES

Psicografia de Elisangelis em 20.7.2011
Em Conferência com Roberto Velasco


PARAR E SE SITUAR É UMA NECESSIDADE! - IRMÃ MARIA EULÁLIA GASPAR DUTRA


Parar e se situar é uma necessidade!


Que a Paz do Doce Rabi da Galiléia esteja no corações de vocês!

Filhos do coração, a humanidade caminha de maneira desenfreada, e nem sempre sabe para onde vai.

O seguir em frente requer, antes de mais nada, o conhecimento de onde se quer chegar.

Vocês são educados a obedecerem, cumprirem regras, mas nem sempre se encontram no emaranhado de ações que desempenham.

Parar e se situar é uma necessidade.

O homem precisa conhecer bem a fundo onde está sua essência, seus desejos, preferências e necessidades, de modo que a harmonia possa efetivamente habitar seu interior, pois terá mais condições de avaliar o que lhe serve ou não.

Quando nos referimos às escolhas, percebemos que muitos Irmãos acabam se perdendo por não conseguirem parar e pensar o que realmente buscam, e isto meus amados, por vezes, ocasiona a desistência, pois não mais sabem para onde vão e deixam-se envolver por àqueles que encontram no caminho.

Há de se centrar. Escolher. Analisar, para só então avançar.

Não se percam no caminho, reencontrem-se seus valores e tudo àquilo que os motiva a continuarem suas jornadas, pois estas foram assim escolhidas por que a vocês ressoavam com seus valores, preferências, e por isso, são importantes!

Depois de reconhecerem o que lhes vai n'alma e os agrada fazer, entenderão por que estao no atual caminho, e terão condições de reavaliar se é isto que desejam fazer, é algo simples, na medida que se permitem olhar para si.

Tragam do fundo do baú tudo àquilo que baseou suas escolhas no passado. Façam isso já, pois terão condições de reforçarem alguns valores, bem como reavaliarem outros, e isso é bastante saudável, quando visam melhorar o que sentem quanto ao que vivem no presente.

Os sentimentos devem ser observados, pois nem sempre o que lhes agrada como algo ideal, desperta bons sentimentos, e é recomendável que estejam em paz consigo quanto ao que preenche vossos dias.

A paz é um estado de espírito que se conquista.

A harmonia entre o que vocês trazem consigo, e manifestam no externo, é o que potencializa a permanência da paz que almejam.

Não desistam de encontrar o que lhes trará equilíbrio e paz, é um esforço individual, cuja persistência, perseverança e busca compõe a tríade do que necessitam exercitar de modo a não mais se perderem no emaranhado de possibilidades que vida lhes oferece.

Busquem a paz interior e encontrarão tudo o mais que procuram.


Eu sou a Irmã Maria Eulália Gaspar Dutra

Psicografia de Elisangelis em 20.7.2011
Em conferência com Roberto Velasco



sábado, 16 de julho de 2011

REUNIÃO 13.07.2011


INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS


Dar-se-á àquele que tem

13. Aproximando-se dele, seus discípulos lhe disseram: Por que lhes falas por parábolas? Respondendo, disse-lhes ele: É porque, a vós outros, vos foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, ao passo que a eles isso não foi dado. - Porque, àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele, entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará. - Por isso é que lhes falo por parábolas: porque, vendo, nada vêem e, ouvindo, nada entendem, nem compreendem. - Neles se cumpre a profecia de Isaías, quando diz: Ouvireis com os vossos ouvidos e nada entendereis, olhareis com os vossos olhos e nada vereis. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 10 a 14.)
14. Tende muito cuidado com o que ouvis, porquanto usarão para convosco da mesma medida de que vos houverdes servido para medir os outros, e ainda se vos acrescentará; - pois, ao que já tem, dar-se-á, e, ao que não tem, até o que tem se lhe tirará. (S. MARCOS, cap. IV. vv. 24 e 25.)
15. "Dá-se ao que já tem e tira-se ao que não tem." Meditai esses grandes ensinamentos que se vos hão por vezes afigurado paradoxais. Aquele que recebeu é o que possui o sentido da palavra divina; recebeu unicamente porque tentou tornar-se digno dela e porque o Senhor, em seu amor misericordioso, anima os esforços que tendem para o bem. Aturados, perseverantes, esses esforços atraem as graças do Senhor; são um ímã que chama a si o que é progressivamente melhor, as graças copiosas que vos fazem fortes para galgar a montanha santa, em cujo cume está o repouso após o labor.
"Tira-se ao que não tem, ou tem pouco." Tomai isso como uma antítese figurada. Deus não retira das suas criaturas o bem que se haja dignado de fazer-lhes. Homens cegos e surdos! abri as vossas inteligências e os vossos corações; vede pelo vosso espírito; ouvi pela vossa alma e não interpreteis de modo tão grosseiramente injusto as palavras daquele que fez resplandecesse aos vossos olhos a justiça do Senhor. Não é Deus quem retira daquele que pouco recebera: é o próprio Espírito que, por pródigo e descuidado, não sabe conservar o que tem e aumentar, fecundando-o, o óbolo que lhe caiu no coração.
Aquele que não cultiva o campo que o trabalho de seu pai lhe granjeou, e que lhe coube em herança, o vê cobrir-se de ervas parasitas. E seu pai quem lhe tira as colheitas que ele não quis preparar? Se, â falta de cuidado, deixou fenecessem as sementes destinadas a produzir nesse campo, é a seu pai que lhe cabe acusar por nada produzirem elas? Não e não. Em vez de acusar aquele que tudo lhe preparara, de criticar as doações que recebera, queixe-se do verdadeiro autor de suas misérias e, arrependido e operoso, meta, corajoso, mãos à obra; arroteie o solo ingrato com o esforço de sua vontade; lavre-o fundo com auxílio do arrependimento e da esperança; lance nele, confiante, a semente que haja separado, por boa, dentre as más; regue-o com o seu amor e a sua caridade, e Deus, o Deus de amor e de caridade, dará àquele que já recebera. Verá ele, então, coroados de êxito os seus esforços e um grão produzir cem e outro mil. Animo, trabalhadores! Tomai dos vossos arados e das vossas charruas; lavrai os vossos corações; arrancai deles a cizânia; semeai a boa semente que o Senhor vos confia e o orvalho do amor lhe fará produzir frutos de caridade. - Um Espírito amigo. (Bordéus, 1862.)

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A CURA PELO AMOR! - IRMÃO X


A CURA PELO AMOR!


Prezados Irmãos, Saudações de Paz e Amor!

Que a fé no amor Cristão seja a força de seus corações a pulsar pela vida na caridade e no exemplo do Mestre Jesus!

Amados, é justo e necessário que se faça uma análise sincera de tudo que vos cerca.

Nem sempre o que acreditamos ser recomendável aos outros, poderá sê-lo para nós.

Cada um de nós, cada filho de Deus, traz consigo a jóia da alma que pede por lapidação e burilamento constantes, disso vos sabeis.

Porém, é necessário que vocês também apliquem os ensinamentos que trazem consigo em todos os momentos de vossas vidas.


É um exercício constante, cuja persistência demonstra o quanto o discípulo esforça-se com coragem em prosseguir no caminho do amor.

Tenho-vos observado diuturnamente e percebo que por vezes pecam nos mesmos erros, travam nos mesmos obstáculos, e ao invés de enfrentá-los com coragem, vocês escolhem em abandonar a experiência?

A fé e a coragem onde estão?

O aprendizado está na dificuldade superada, não é assim?

Por isso, sempre que vos deitais com o obstáculo, trateis de estudar como superá-lo e não fugir dele como se fosse algo maior do que a grandeza de Deus em vossos corações.

É importante que saibam tudo que lhes é necessário ao crescimento, compartilhem, meditem, mas se chegada a prova, vocês optam em ignorá-la, e para que se prepararam?

Não foi para fugir dos desafios. Foi?

Entendam que quando pedem para acertar as dificuldades com esse ou àquele irmão, vocês sempre estarão diante de grandes desafios, cujo maior entrave está em vocês mesmos, na medida em que devem entender e sentir o que lhes incomoda e tratar de curá-lo, pois sempre é reação o que lhes vem da personalidade vaidosa.

Quando se desprendem da vaidade, deixam fluir com amor e sabedoria, vão logo sentindo a diferença com o Irmão também sendo diluída, e quando menos perceberem já nem mais se lembram o que teria feito tal pessoa, para que lhes causasse a aparente antipatia .

Tudo é uma questão de atenção e foco.


Quando vocês centram-se na harmonia, no amor e no equilíbrio, nada poderá ser mais importante do que isto, e aí, vocês crescem às alturas, pois a vaidade é colocada no andar inferior dos valores internos.

Vejam só, pôr a vaidade nos andares inferiores, não significa propriamente que devem deixar de dar o valor a si, ao contrário, é justamente por amor a si, que deixam que as diferenças sejam colocadas de lado, como algo sem importância, algo que com o tempo será efetivamente consagrado ao amor de Deus.

O amor Divino meus amados, este sim, deve ser colocado na prateleira mais alta de vossos corações!

Sobrepõe-se a tudo e a todos!

Lembrem-se sempre disto e conduzam com tranquilidade e paz tudo que lhes vier no caminho.

Quando forem surpreendidos, não ajam, nada digam, apenas ouçam e logo terão condições de ofertarem vosso amor que jorra de vossos cardíacos!



Eu sou o Irmão X



Psicografia de Elisangelis em 13.07.2011
Em conferência com Roberto Velasco

quinta-feira, 7 de julho de 2011

REUNIÃO 06.07.2011



CAPÍTULO XXIV

Não ponhais a candeia debaixo do alqueire


Candeia sob o alqueire. Porque fala Jesus por parábolas

1. Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire; põe-na, ao contrário, sobre o candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa. (S. MATEUS, cap. V, v.15.)
2. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente. (S. LUCAS, cap. VIII, vv. 16 e 17.)
3. Aproximando-se, disseram-lhe os discípulos: Por que lhes falas por parábolas? - Respondendo-lhes, disse ele: É porque, a vós outros, foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus; mas, a eles, isso não lhes foi dado (1). Porque, àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele, entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará. - Falo-lhes por parábolas, porque, vendo, não vêem e, ouvindo, não escutam e não compreendem. -E neles se cumprirá a profecia de Isaías, que diz: Ouvireis com os vossos ouvidos e não escutareis; olhareis com os vossos olhos e não vereis. Porque, o coração deste povo se tornou pesado, e seus ouvidos se tornaram surdos e fecharam os olhos para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, para que seu coração não compreenda e para que, tendo-se convertido, eu não os cure. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 10 a 15.)
(1) No original francês falta o versículo 12 que aqui repomos. - A Editora da FEB, em 1948.
4. É de causar admiração diga Jesus que a luz não deve ser colocada debaixo do alqueire, quando ele próprio constantemente oculta o sentido de suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: "Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles vêem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Procedia, portanto, com o povo, como se faz com crianças cujas idéias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: "Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver." Tal sentença não significa que se deva revelar inconsideradamente todas as coisas. Todo ensinamento deve ser proporcionado à inteligência daquele a quem se queira instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz por demais viva deslumbraria, sem as esclarecer.
Dá-se com os homens, em geral, o que se dá em particular com os indivíduos. As gerações têm sua infância, sua juventude e sua maturidade. Cada coisa tem de vir na época própria; a semente lançada à terra, fora da estação, não germina. Mas, o que a prudência manda calar, momentaneamente, cedo ou tarde será descoberto, porque, chegados a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; pesa-lhes a obscuridade. Tendo-lhes Deus outorgado a inteligência para compreenderem e se guiarem por entre as coisas da Terra e do céu, eles tratam de raciocinar sobre sua fé. E então que não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, visto que, sem a luz da razão, desfalece a fé. (Cap. XIX, nº 7.)
5. Se, pois, em sua previdente sabedoria, a Providência só gradualmente revela as verdades, é claro que as desvenda à proporção que a Humanidade se vai mostrando amadurecida para as receber. Ela as mantém de reserva e não sob o alqueire. Os homens, porém, que entram a possuí-las, quase sempre as ocultam do vulgo com o intento de o dominarem. São esses os que, verdadeiramente, colocam a luz debaixo do alqueire. É por isso que todas as religiões têm tido seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas, ao passo que essas religiões iam ficando para trás, a Ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. Havendo-se tornado adulto, o vulgo entendeu de penetrar o fundo das coisas e eliminou de sua fé o que era contrário à observação.
Não podem existir mistérios absolutos e Jesus está com a razão quando diz que nada há secreto que não venha a ser conhecido. Tudo o que se acha oculto será descoberto um dia e o que o homem ainda não pode compreender lhe será sucessivamente desvendado, em mundos mais adiantados, quando se houver purificado. Aqui na Terra, ele ainda se encontra em pleno nevoeiro.
6. Pergunta-se: que proveito podia o povo tirar dessa multidão de parábolas, cujo sentido se lhe conservava impenetrável? E de notar-se que Jesus somente se exprimiu por parábolas sobre as partes de certo modo abstratas da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade para com o próximo e da humildade condições básicas da salvação, tudo o que disse a esse respeito é inteiramente claro, explícito e sem ambigüidade alguma. Assim devia ser, porque era a regra de conduta, regra que todos tinham de compreender para poderem observá-la. Era o essencial para a multidão ignorante, à qual ele se limitava a dizer: "Eis o que é preciso se faça para ganhar o reino dos céus." Sobre as outras partes, apenas aos discípulos desenvolvia o seu pensamento. Por serem eles mais adiantados, moral e intelectualmente, Jesus pôde iniciá-los no conhecimento de verdades mais abstratas. Daí o haver dito: Aos que já têm, ainda mais se dará. (Cap. XVIII, nº 15.)
Entretanto, mesmo com os apóstolos, conservou-se impreciso acerca de muitos pontos, cuja completa inteligência ficava reservada a ulteriores tempos. Foram esses pontos que deram ensejo a tão diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, revelassem as novas leis da Natureza, que lhes tornaram perceptível o verdadeiro sentido.
7. O Espiritismo, hoje, projeta luz sobre uma imensidade de pontos obscuros; não a lança, porém, inconsideradamente. Com admirável prudência se conduzem os Espíritos, ao darem suas instruções. Só gradual e sucessivamente consideraram as diversas partes já conhecidas da Doutrina, deixando as outras partes para serem reveladas à medida que se for tornando oportuno fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o primeiro momento, somente a reduzido número de pessoas se teria ela mostrado acessível; houvera mesmo assustado as que não se achassem preparadas para recebê-la, do que resultaria ficar prejudicada a sua propagação. Se, pois, os Espíritos ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque haja na Doutrina mistérios em que só alguns privilegiados possam penetrar, nem porque eles coloquem a lâmpada debaixo do alqueire; é porque cada coisa tem de vir no momento oportuno. Eles dão a cada idéia tempo para amadurecer e propagar-se, antes que apresentem outra, e aos acontecimentos o de preparar a aceitação dessa outra.

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

A SENDA DO AMOR CRISTÃO! - GALILEU


A SENDA DO AMOR CRISTÃO!

Saudações Amorosas da Colônia!

Meus amados Irmãos, que a paz do Amado Mestre Jesus esteja sempre em vossos corações!

Quero-vos apenas dizer que a senda no caminho do amor Cristão nem sempre é tarefa fácil.

Acenem para o despertar da Nova Era com a consciência de que estão sempre harmonizados com vossas verdades internas.

Deixem-se guiar sempre por vossas intuições e mestres internos que já manifestam, por mérito e conquista pessoal.

Nada poderá deter-vos, pois já não mais esperam honrarias destes que acreditam obter qualquer espécie de controle sobre o ego daqueles que se dedicam verdadeiramente ao trabalho de amor e caridade.

Não mais.

As prisões mentais já foram destituídas de qualquer ação sobre a mente do cordeiro de Deus.

O esforço em desviar os Irmãos da Seara Cristã já foi desfeito.
O que mais esperam?

Sigam com força, coragem e alegria!

Todos devem saber que quem assume a filiação cristíca sempre terá consigo a Legião do Amor Cristão ao seu lado.

Logo, nada a temer.

A charrua aguarda por arado breve e urgente.

Oramos em corrente de amor, fé e alegria, àqueles que se dedicam verdadeiramente.

Eu sou Vosso Irmão Galileu Galilei


Psicografia de Elisangelis em 06.07.11
Em Conferência com Roberto Velasco